O avanço das fintechs no Brasil não é novidade. Há anos elas vêm transformando a forma como pessoas e empresas acessam o crédito — com mais agilidade, personalização e menos burocracia. No centro desse movimento estão dois modelos de instituições financeiras regulamentadas pelo Banco Central: as Sociedades de Crédito Direto (SCD) e as Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Ambas são peças-chave na modernização do sistema financeiro, especialmente por atuarem exclusivamente em plataformas digitais. Mas apesar de parecidas à primeira vista, têm naturezas operacionais e estratégicas bem distintas.

Neste artigo, você confere de forma clara e objetiva o que diferencia uma SCD de uma SEP — e como a tecnologia da Fáciltech apoia instituições que atuam nesses formatos com segurança, escalabilidade e conformidade.

SCD: Sociedade de Crédito Direto

A SCD é uma fintech que concede crédito com recursos próprios. Funciona como um banco digital especializado, com autonomia para analisar, aprovar e formalizar operações de crédito diretamente em sua plataforma.

Principais características:

•Utiliza exclusivamente capital próprio nas operações;

•Não pode captar recursos de terceiros;

•Pode oferecer crédito pessoal, financiamento, antecipação de recebíveis e outros produtos;

•Atua 100% de forma digital;

•Pode prestar serviços acessórios, como análise de crédito, cobrança e seguros.

SEP: Sociedade de Empréstimo entre Pessoas

A SEP, por sua vez, é um intermediário digital. Sua função é conectar quem quer emprestar dinheiro com quem precisa tomar crédito. Ou seja, opera como um “marketplace” de crédito — também chamado de peer-to-peer lending.

Principais características:

•Atua como plataforma de intermediação entre investidores e tomadores;

•Não utiliza capital próprio — apenas conecta as pontas;

•Oferece estrutura tecnológica para que terceiros realizem operações de crédito com segurança;

•Gera receita por comissões ou taxas de intermediação.

Comparativo direto: SCD x SEP

Característica SDC (Crédito Direto) SEP (Empréstimo entre Pessoas)

Fonte dos recursos Capital próprio Capital de terceiros

Natureza da operação Concessão direta de crédito Intermediação digital

Receita Juros e tarifas sobre o crédito Taxas sobre operações intermediadas

Risco de crédito Da própria instituição Do Investidor (com suporte da plataforma)

Papel da fintech Operadora de crédito digital Facilitadora de operações entre pessoas

Por que esse entendimento é importante?

Em um ambiente de crédito cada vez mais competitivo e digital, entender as regras, limites e oportunidades de cada modelo é essencial para definir estratégias, desenhar produtos e garantir conformidade com a regulação.

Tanto a SCD quanto a SEP respondem à crescente demanda por soluções financeiras mais simples, acessíveis e transparentes, atuando como catalisadoras da inclusão financeira no país. Cada modelo, no entanto, requer uma infraestrutura tecnológica robusta e alinhada às exigências legais e operacionais do Banco Central.

Onde a Fáciltech se posiciona nessa jornada?

A Fáciltech atua há décadas como parceira de instituições financeiras e cooperativas em todo o Brasil, oferecendo soluções completas para a gestão e operação digital do crédito. Nossa tecnologia foi desenvolvida com foco em compliance, performance e flexibilidade — três pilares indispensáveis para quem atua como SCD ou SEP.

Entre os diferenciais das nossas soluções estão:

•Estrutura ERP modular com foco em operações de crédito;

•Conformidade com o Banco Central e a Receita Federal (COSIF, SPED, ECF, E-Financeira, DLO, DRM etc);

•APIs para integração com legados, portais e canais digitais;

•Recursos de Business Intelligence e relatórios customizados;

•Infraestrutura SaaS com segurança, LGPD e escalabilidade em nuvem;

•Integrações com ferramentas de portabilidade, BacenJud, cadastro positivo, e muito mais.

Mais do que fornecer tecnologia, a Fáciltech atua como aliada estratégica no desenho e sustentação de modelos digitais de crédito, acompanhando as necessidades regulatórias e de mercado que impactam fintechs e instituições financeiras.

A ascensão das fintechs SCD e SEP no Brasil é fruto de uma regulação moderna e de um mercado que exige inovação constante. Esses modelos já fazem parte da realidade do crédito no país e representam caminhos diferentes — mas complementares — na ampliação do acesso a serviços financeiros digitais.

A escolha entre um ou outro depende de estratégia, perfil de risco e capacidade de operação. Mas, em ambos os casos, a base tecnológica será decisiva para garantir escalabilidade, segurança, eficiência e conformidade regulatória.

E é justamente nesse ponto que a Fáciltech entrega valor: com soluções maduras, adaptáveis e construídas para apoiar as instituições que enxergam a tecnologia como diferencial competitivo.

Publicado por: Marketing